Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 31
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 65(2): 92-98, Mar-Apr/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-741718

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Interleukin-6 is a predictor of trauma severity. The purpose of this study was to evaluate the effect of intravenous lidocaine on pain severity and plasma interleukin-6 after hysterectomy. METHOD: A prospective, randomized, comparative, double-blind study with 40 patients, aged 18-60 years. G1 received lidocaine (2 mg kg-1 h-1) or G2 received 0.9% saline solution during the operation. Anesthesia was induced with O2/isoflurane. Pain severity (T0: awake and 6, 12, 18 and 24 h), first analgesic request, and dose of morphine in 24 h were evaluated. Interleukin-6 was measured before starting surgery (T0), 5 h after the start (T5), and 24 h after the end of surgery (T24). RESULTS: There was no difference in pain severity between groups. There was a decrease in pain severity between T0 and other measurement times in G1. Time to first supplementation was greater in G2 (76.0 ± 104.4 min) than in G1 (26.7 ± 23.3 min). There was no difference in supplemental dose of morphine between G1 (23.5 ± 12.6 mg) and G2 (18.7 ± 11.3 mg). There were increased concentrations of IL-6 in both groups from T0 to T5 and T24. There was no difference in IL-6 dosage between groups. Lidocaine concentration was 856.5 ± 364.1 ng mL-1 in T5 and 30.1 ± 14.2 ng mL-1 in T24. CONCLUSION: Intravenous lidocaine (2 mg kg-1 h-1) did not reduce pain severity and plasma levels of IL-6 in patients undergoing abdominal hysterectomy. .


JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A interleucina-6 (IL-6) é preditora de intensidade no trauma. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da lidocaína por via venosa sobre a intensidade da dor e IL-6 após histerectomia. MÉTODO: O estudo foi prospectivo, randomizado, comparativo e duplo-encoberto em 40 pacientes, entre 18 e 60 anos. Foi administrada lidocaína (2 mg.kg-1.h-1) no G1 ou solução salina a 0,9% no G2 durante a operação. A anestesia foi com O2/isoflurano. Foi avaliada a intensidade da dor (T0: despertar e seis, 12, 18 e 24 horas), a primeira solicitação de analgésico, a dose de morfina nas 24 horas. A IL-6 foi medida antes do início da operação (T0), após cinco horas do início (T5) e 24 horas após o término (T24). RESULTADOS: Não houve diferença na intensidade da dor entre os grupos. Ocorreu diminuição da intensidade da dor entre T0 e os outros momentos avaliados no G1. O tempo para primeira complementação foi maior no G2 (76,0 ± 104,4 min) do que no G1 (26,7 ± 23,3 min). Não houve diferença na dose de morfina complementar entre G1 (23,5 ± 12,6 mg) e G2 (18,7 ± 11,3 mg). Houve aumento das concentrações de IL-6 em ambos os grupos de T0 para T5 e T24. Não houve diferença na dosagem de IL-6 entre os grupos. A concentração de lidocaína foi 856,5 ± 364,1 ng.mL-1 em T5 e 30,1 ± 14,2 ng.mL-1 em T24. CONCLUSÃO: A lidocaína (2 mg.kg-1.h-1) por via venosa não promoveu redução da intensidade da dor e dos níveis plasmáticos de IL-6 em pacientes submetidas a histerectomia abdominal. .


JUSTIFICACIÓN Y OBJETIVOS: La interleucina-6 (IL-6) es predictora de intensidad en el trauma. El objetivo de este estudio fue evaluar el efecto de la lidocaína por vía venosa sobre la intensidad del dolor e IL-6 después de la histerectomía. MÉTODO: El estudio fue prospectivo, aleatorizado, comparativo y doble ciego en 40 pacientes, entre 18 y 60 años. Fue administrada lidocaína (2 mg/kg-1.h-1) en el G1 o solución salina al 0,9% en el G2 durante la operación. La anestesia fue con O2/isoflurano. Se calculó la intensidad del dolor (T0: despertar y 6, 12, 18 y 24 h), la primera solicitud de analgésico, y la dosis de morfina en las primeras 24 h. La IL-6 se midió antes del inicio de la operación (T0), después de 5 h del inicio (T5) y 24 h después de finalizada (T24). RESULTADOS: No hubo diferencia en la intensidad del dolor entre los grupos. Hubo disminución de la intensidad del dolor entre T0 y los otros momentos evaluados en el G1. El tiempo para la primera complementación fue mayor en el G2 (76 ± 104,4 min) que en el G1 (26,7 ± 23,3 min). No hubo diferencia en las dosis de morfina complementaria entre G1 (23,5 ± 12,6 mg) y G2 (18,7 ± 11,3 mg). Hubo aumento en las concentraciones de IL-6 en los 2 grupos de T0 para T5 y T24. No hubo diferencia en la dosificación de IL-6 entre los grupos. La concentración de lidocaína fue 856,5 ± 364,1 ng/ml-1 en T5 y 30,1 ± 14,2 ng/ml-1 en T24. CONCLUSIÓN: La lidocaína (2 mg/kg-1 /h-1) por vía venosa no generó reducción de la intensidad del dolor y de los niveles plasmáticos de IL-6 en pacientes sometidas a histerectomía abdominal. .


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Pain, Postoperative , Interleukin-6/pharmacology , Hysterectomy/instrumentation , Lidocaine/pharmacology , Prospective Studies , Administration, Intravenous/instrumentation
2.
Rev. bras. anestesiol ; 63(2): 178-182, mar.-abr. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-671557

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A associação de cetamina com remifentanila parece estar relacionada à analgesia de melhor qualidade e duração. O objetivo deste estudo foi avaliar se a cetamina associada à remifentanila promove melhora da analgesia pós-operatória. MÉTODO: Estudo prospectivo, aleatório, duplo encoberto em 40 pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica. A anestesia foi feita com remifentanila, propofol, atracúrio, 50% de oxigênio. Os pacientes do G1 receberam remifentanila (0,4 mcg.kg-1.min-1) e cetamina (5 mcg.kg-1.min-1); os do G2, remifentanila (0,4 mcg.kg-1.min-1) e solução salina. Foi administrado 0,1 mg.kg-1 de morfina no final da operação e a dor pós-operatória foi tratada com morfina, através de analgesia controlada pelo paciente (PCA). A intensidade da dor pós-operatória foi avaliada pela escala numérica de 0 a 10, durante 24 horas. Foram anotados o tempo para primeira complementação analgésica, a quantidade de morfina usada durante 24 horas e os efeitos adversos. RESULTADOS: Ocorreu diminuição da intensidade da dor entre a desintubação e os outros momentos avaliados no G1 e no G2. Não foi observada diferença significante na intensidade da dor entre os grupos. Não houve diferença entre G1 (22 ± 24,9 min) e G2 (21,5 ± 28,1 min) no tempo para a primeira dose de morfina e dose complementar de morfina consumida no G1 (29 ± 18,4 mg) e no G2 (25,1 ± 13,3 mg). CONCLUSÕES: A associação de cetamina (5 mcg.kg-1.min-1) a remifentanila (0,4 mcg.kg-1.min-1) para colecistectomia não alterou a intensidade da dor pós-operatória, o tempo para primeira complementação ou a dose de morfina em 24 horas.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The combination of ketamine and remifentanil seems to be associated with better analgesia and duration. The aim of this study was to evaluate whether a ketamineremifentanil combination promotes improved postoperative analgesia. METHODS: Prospective, randomized, double blind study of 40 patients undergoing video laparoscopic cholecystectomy. Anesthesia was performed with remifentanil, propofol, atracurium, and 50% oxygen. Group 1 (GI) patients received remifentanil (0.4 mcg.kg-1.min-1) and ketamine (5 mcg.kg-1.min-1) and Group 2 (G2) received remifentanil (0.4 mcg.kg-1.min-1) and saline solution. Morphine 0.1 mg.kg-1 was administered at the end of the procedure, and postoperative pain was treated with morphine via PCA. We evaluated the severity of postoperative pain by a numerical scale from zero to 10 during 24 hours. We registered the time to the first analgesic supplementation, amount of morphine used in the first 24 hours, and adverse effects. RESULTS: There was a decrease in pain severity between extubation and other times evaluated in G1 and G2. There was no significant difference in pain intensity between the groups. There was no difference between G1 (22 ± 24.9 min) and G2 (21.5 ± 28.1 min) regarding time to first dose of morphine and dose supplement of morphine consumed in G1 (29 ± 18.4 mg) and G2 (25.1 ± 13.3 mg). CONCLUSION: The combination of ketamine (5 mcg.kg-1.min-1) and remifentanil (0.4 mcg.kg-1.min-1) for cholecystectomy did not alter the severity of postoperative pain, time to first analgesic supplementation or dose of morphine in 24 hours.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La asociación de la cetamina con el Remifentanilo parece estar asociada con una analgesia de mejor calidad y duración. El objetivo de este estudio fue evaluar si la cetamina asociada al Remifentanilo genera una mejoría de la analgesia postoperatoria. MÉTODO: Se hizo un estudio prospectivo, aleatorio y doble ciego en 40 pacientes sometidos a la colecistectomía videolaparoscópica. La anestesia se realizó con de Remifentanilo, propofol, atracurio y 50% de oxígeno. Los pacientes del G1 recibieron Remifentanilo (0,4 mcg.kg-1.min-1) y cetamina (5 mcg.kg-1.min-1); los del G2, Remifentanilo (0,4 mcg.kg-1.min-1) y solución salina. Fue administrado 0,1 mg.kg-1 de morfina al final de la operación y el dolor postoperatorio se trató con morfina por medio de analgesia controlada por el paciente (PCA). La intensidad del dolor postoperatorio fue mensurada por la escala numérica de 0 a 10, durante 24h. Se anotó el tiempo para la primera complementación analgésica, la cantidad de morfina utilizada durante 24 h y los efectos adversos. RESULTADOS: Ocurrió una reducción de la intensidad del dolor entre el momento de la desentubación y los otros momentos calculados en el G1 y en el G2. No fue observada ninguna diferencia significativa en la intensidad del dolor entre los grupos. No hubo diferencia entre G1 (22 ± 24,9 min.) y G2 (21,5 ± 28,1 min.) en el tiempo para la primera dosis de morfina y dosis complementaria de morfina consumida en el G1 (29 ± 18,4 mg) y en el G2 (25,1 ± 13,3 mg). CONCLUSIONES: La asociación de la cetamina (5 mcg.kg-1.min-1) con el Remifentanilo (0,4 mcg.kg-1.min-1) para la colecistectomía no alteró la intensidad del dolor postoperatorio, el tiempo para la primera complementación o la dosis de morfina en 24h.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Analgesics/administration & dosage , Ketamine/administration & dosage , Pain, Postoperative/drug therapy , Pain, Postoperative/prevention & control , Piperidines/administration & dosage , Double-Blind Method , Drug Therapy, Combination , Prospective Studies
3.
Rev. bras. anestesiol ; 62(1): 6-9, jan,-fev. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-612864

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Alguns estudos demonstraram que a cetamina inibe a produção de citocinas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito analgésico preemptivo e citocinas plasmáticas (IL-6, TNF-α e IL-10) de S(+)-cetamina por via peridural em histerectomia. MÉTODO: Foi realizado estudo duplo-encoberto em 29 pacientes. Pacientes do Grupo 1 receberam 13 mL de bupivacaína a 0,25 por cento com 25 mg de S(+)-cetamina 30 minutos antes da incisão cirúrgica, e 15 mL de solução salina fisiológica, 30 minutos após, por via peridural. Pacientes do Grupo 2 receberam 15 mL de salina 30 minutos antes da incisão cirúrgica, seguido por 13 mL de bupivacaína 0,25 por cento, mais 25 mg de S (+)-cetamina 30 minutos após. A analgesia pós-operatória foi feita com bupivacaína e fentanil por via peridural. Quando necessário, foi utilizado 1 g de dipirona. Foram avaliados: concentração de citocinas, intensidade da dor, o tempo da primeira solicitação de analgésico e a quantidade total de analgésico utilizado. RESULTADOS: O tempo para a primeira solicitação de analgésico foi de 61,5 minutos no Grupo 1 e 69,0 no Grupo 2, sem diferença entre os grupos. Não houve diferença entre os grupos para a dose total de fentanil usada no Grupo 1 (221,4 µg) e Grupo 2 (223,3 µg). Foi obtido efeito analgésico semelhante nos grupos, exceto em T12 (Grupo 1 = 2,4 ± 3,2; Grupo 2 = 5,5 ± 3,4). Não foi observada diferença entre os grupos na concentração de citocinas. CONCLUSÕES: A injeção de 25 mg de S(+)-cetamina por via peridural antes da incisão reduziu a intensidade da dor apenas 12 horas após a incisão cirúrgica e não alterou a concentração de citocinas.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Some studies showed that ketamine inhibits the production of cytokines. The objective of this study was to evaluate the preemptive analgesic effect of epidural S(+)-ketamine in hysterectomy and plasmatic cytokines (IL-6, TNF-α and IL-10). METHOD: A double-blinded study with 29 patients was conducted. Patients in Group 1 received 13 mL of 0.25 percent bupivacaine with 25 mg of S(+)ketamine 30 minutes before surgical incision and 15 mL of saline solution via the epidural route 30 minutes after. Patients in Group 2 received 15 mL of saline solution 30 minutes before the surgical incision, followed by 13 mL of 0.25 percent bupivacaine with 25 mg of S(+)-ketamine 30 minutes after. Postoperative analgesia was made with epidural bupivacaine and fentanyl. Dipyrone 1 g was used whenever required. The following paramenters were evaluated: concentration of cytokines, intensity of pain, time of first request of analgesic and total quantity of analgesic used. RESULTS: Time for the first request for analgesics was 61.5 minutes in Group 1 and 69.0 in Group 2, without difference between these groups. There was no difference for total dose of fentanyl used in Group 1 (221.4 µg) and Group 2 (223.3 µg). A similar analgesic effect was obtained in both groups, except in T12 (Group 1 = 2.4 ± 3.2; Group 2 = 5.5 ± 3.4). No differences in concentration of cytokines were observed. CONCLUSIONS: The epidural injection of 25 mg S(+)-ketamine before incision reduced the pain intensity only 12 hours after surgical incision and did not alter concentration of cytokines.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Algunos estudios han demostrado que la cetamina inhibe la producción de citocinas. El objetivo de este estudio, fue evaluar el efecto analgésico de prevención y citocinas plasmáticas (IL-6, TNF-α y IL-10) de S(+)-cetamina por vía epidural en la histerectomía. MÉTODO: Fue realizado un estudio doble ciego en 29 pacientes. Pacientes del Grupo 1 recibieron 13 mL de bupivacaína al 0,25 por ciento con 25 mg de S(+)-cetamina 30 minutos antes de la incisión quirúrgica, y 15 mL de solución salina fisiológica 30 minutos después de la incisión por vía epidural. Pacientes del Grupo 2, recibieron 15 mL de salina 30 minutos antes de la incisión quirúrgica, seguido de 13 mL de bupivacaína al 0,25 por ciento, más 25 mg de S (+)-cetamina 30 minutos después. La analgesia postoperatoria se realizó con bupivacaína y fentanil por vía epidural. Cuando fue necesario, se usó 1 g de dipirona. Se evaluaron: la concentración de citocinas, la intensidad del dolor, el tiempo de la primera solicitación del analgésico, y la cantidad total de analgésico utilizado. RESULTADOS: El tiempo para la primera solicitación de analgésico fue de 61,5 minutos en el Grupo 1 y 69,0 en el Grupo 2, sin haber diferencias entre los grupos. No hubo diferencias entre los grupos para la dosis total de fentanil usada en el Grupo 1 (221,4 µg) y en el Grupo 2 (223,3 µg). Se obtuvo un efecto analgésico parecido en los grupos, con excepción en T12 (Grupo 1 = 2,4 ± 3,2; Grupo 2 = 5,5 ± 3,4). No fue observada diferencia entre los grupos en la concentración de citocinas. CONCLUSIONES: La inyección de 25 mg de S(+)-cetamina por vía epidural antes de la incisión, redujo la intensidad del dolor solamente 12 horas después de la incisión quirúrgica y no alteró la concentración de citocinas.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Cytokines/analysis , Cytokines/pharmacology , Interleukins/analysis , Ketamine/pharmacology , Pain Measurement , Anesthesia, Conduction , Hysterectomy
4.
Rev. bras. anestesiol ; 61(5): 564-567, set.-out. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-600949

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS) é uma modalidade frequentemente usada para o tratamento da dor musculoesquelética, mas também pode ser indicada em caso de analgesia pós-operatória. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito analgésico da TENS após toracotomia. MÉTODO: Foram incluídos 30 pacientes entre 18 e 60 anos submetidos à toracotomia para ressecção de câncer pulmonar, no segundo dia após a operação, alocados em dois grupos, G1 e G2. Os pacientes do G1 foram submetidos ao tratamento com TENS; nos do G2 (sem TENS), os eletrodos foram colocados, porém o aparelho não foi ligado. A TENS foi mantida por uma hora. A avaliação do efeito analgésico ocorreu através da escala analógica visual em três momentos: antes da aplicação (M0), imediatamente após o término do procedimento (M1) e uma hora depois (M2), com o paciente em repouso, em elevação dos membros superiores, com mudança de decúbito e tosse. RESULTADOS: A intensidade da dor em repouso foi maior em G2 imediatamente após o término, mas não uma hora após o procedimento. Com elevação dos membros superiores, mudança de decúbito e tosse, não houve diferença entre os grupos. CONCLUSÕES: Com aplicação de TENS durante uma hora no segundo dia após toracotomia em pacientes que receberam fentanil (50 µg) associada à bupivacaína (5 mL) em repouso, houve diminuição da intensidade da dor imediatamente após o término da aplicação; com elevação dos membros superiores e mudança de decúbito e tosse não houve redução da intensidade da dor.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) is commonly used to treat musculoskeletal pain, but it may also be indicated for postoperative analgesia. The objective of this study was to evaluate the analgesic effects of TENS on post-thoracotomy. METHODS: Thirty patients between 18 and 60 years of age undergoing thoracotomy for lung cancer resection on the second postoperative day were included in this study. Patients were divided into two groups (G1 and G2). G1 patients were treated with TENS; and in G2 (without TENS) electrodes were placed but the equipment was not turned on. TENS was maintained for one hour. The visual analogue scale was used to evaluate the analgesic effects on three moments: before TENS (M0), immediately after TENS (M1), and one hour later (M2), with the patient at rest, elevation of the upper limbs, change in decubitus, and coughing. RESULTS: The intensity of pain at rest was higher in G2 immediately after TENS, but not one hour after the procedure. There was no difference between both groups with elevation of the upper limbs, decubitus change, and coughing. CONCLUSIONS: With the use of TENS for one hour on the second post-thoracotomy day in patients who received fentanyl (50 µg) associated with bupivacaine (5 mL), a reduction in pain intensity was observed at rest immediately after TENS; with elevation of the upper limbs, change in decubitus, and coughing, a reduction in pain severity was not observed.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La estimulación nerviosa eléctrica transcutánea (TENS), es una modalidad frecuentemente usada para el tratamiento del dolor musculoesquelético, pero también puede ser indicada en caso de analgesia postoperatoria. El objetivo de este estudio fue evaluar el efecto analgésico de la TENS después de la toracotomía. MÉTODO: Se incluyeron 30 pacientes entre 18 y 60 años, sometidos a la toracotomía para la resección de cáncer pulmonar, en el segundo día después de la operación. Los pacientes del G1 se sometieron al tratamiento con TENS; en los del G2 (sin TENS), se colocaron los electrodos, pero el aparato no se encendió. La TENS se mantuvo durante una hora. La evaluación del efecto analgésico se dio a través de la escala analógica visual en tres momentos: antes de la aplicación (M0), inmediatamente después del término del procedimiento (M1) y una hora después (M2), con el paciente en reposo, la elevación de los miembros superiores, el cambio de decúbito y con tos. RESULTADOS: La intensidad del dolor en el estado de reposo fue más elevada en el G2, inmediatamente después del término, pero no una hora después del procedimiento. Con la elevación de los miembros superiores, el cambio de decúbito y la tos, no hubo diferencia entre los grupos. CONCLUSIONES: Con la aplicación de TENS durante una hora en el segundo día después de la toracotomía en pacientes que recibieron fentanil (50 µg), asociada a la bupivacaína (5 mL) en reposo, se registró una reducción en la intensidad del dolor inmediatamente después del término de la aplicación. Pero con la elevación de los miembros superiores, el cambio de decúbito y la tos, no hubo reducción en la intensidad del dolor.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Young Adult , Middle Aged , Pain, Postoperative/therapy , Pain Measurement/methods , Transcutaneous Electric Nerve Stimulation , Thoracotomy
5.
Rev. bras. anestesiol ; 61(2): 260-265, mar.-abr. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-582718

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As citocinas são substâncias necessárias para a resposta inflamatória, favorecendo a cicatrização apropriada da ferida. No entanto, a produção exagerada de citocinas pró-inflamatórias a partir da lesão pode manifestar-se sistemicamente com instabilidade hemodinâmica ou distúrbios metabólicos. O objetivo desta revisão foi descrever os efeitos das citocinas na dor. CONTEÚDO: Este artigo faz uma revisão dos efeitos das citocinas na dor. Em doenças que cursam com processo inflamatório agudo ou crônico, as citocinas podem ser reconhecidas por neurônios e utilizadas para desencadear diversas reações celulares que influenciam na atividade, proliferação e sobrevida da célula imunológica, bem como na produção e atividade de outras citocinas. As citocinas podem ser pró-inflamatórias e anti-inflamatórias. As pró-inflamatórias estão relacionadas com a fisiopatologia das síndromes dolorosas. Foram descritas as células que secretam as citocinas, as citocinas pró-inflamatórias (IL-1, IL-2, IL-6, IL-7 e FNT) e anti-inflamatórias (IL-4, IL-10, IL-13 e FTCβ), as funções de cada citocina e como ocorre a ação dessas substâncias no processamento da dor. CONCLUSÕES: As citocinas desempenham importante papel na dor, agindo através de diferentes mecanismos em vários locais das vias de transmissão da dor.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Cytokines are necessary for the inflammatory response, favoring proper wound healing. However, exaggerated proinflammatory cytokine production can manifest systemically as hemodynamic instability or metabolic derangements. The objective of this review was to describe the effects of cytokines in pain. CONTENTS: This article reviews the effects of cytokines in pain. In diseases with acute or chronic inflammation, cytokines can be recognized by neurons and used to trigger several cell reactions that influence the activity, proliferation, and survival of immune cells, as well as the production and activity of other cytokines. Cytokines can be proinflammatory and anti-inflammatory. Proinflammatory cytokines are related with the pathophysiology of pain syndromes. Cells that secrete proinflammatory (IL-1, IL-2, IL-6, IL-7, and TNF) and anti-inflammatory (IL-4, IL-10, IL-13, and TGFβ) cytokines, the functions of each cytokine, and the action of those compounds on pain processing, have been described. CONCLUSIONS: Cytokines have an important role in pain through different mechanisms in several sites of pain transmission pathways.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las citocinas son sustancias necesarias para la respuesta inflamatoria, favoreciendo la cicatrización apropiada de la herida. Sin embargo, la producción exagerada de citocinas proinflamatorias a partir de la lesión puede manifestarse sistémicamente con la inestabilidad hemodinámica o disturbios metabólicos. El objetivo de esta revisión fue describir los efectos de las citocinas en el dolor. CONTENIDO: Este artículo intenta hacer una revisión de los efectos de las citocinas en el dolor. En enfermedades que se manifiestan con un proceso inflamatorio agudo o crónico, las citocinas pueden ser reconocidas por las neuronas y utilizadas para desencadenar diversas reacciones celulares que influyen en la actividad, proliferación y sobrevida de la célula inmunológica, como también en la producción y en la actividad de otras citocinas. Las citocinas pueden ser proinflamatorias y antiinflamatorias. Las proinflamatorias tienen una relación con la fisiopatología de los síndromes dolorosos. Ya se han descrito las células que segregan las citocinas, las citocinas proinflamatorias (IL-1, IL-2, IL-6, IL-7 y FNT) y antiinflamatorias (IL-4, IL-10, IL-13 y FTCβ), las funciones de cada citocina y también cómo ocurre la acción de esas sustancias en el proceso del dolor. CONCLUSIONES: Las citocinas desempeñan un rol muy importante en el dolor, actuando por medio de diferentes mecanismos en varios locales de las vías de transmisión del dolor.


Subject(s)
Cytokines/pharmacology , Pain/drug therapy , Interleukins/pharmacology
6.
RBM rev. bras. med ; 67(11)nov. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-564323

ABSTRACT

Foi realizada revisão dos mecanismos fisiopatológicos da dor aguda pós-operatória, envolvendo fibras nervosas, estímulos e neurotransmissores. A lesão tecidual provoca liberação de mediadores inflamatórios com sensibilização periférica. Os estímulos atingem a medula espinal, com alterações da plasticidade e sensibilização central.

7.
RBM rev. bras. med ; 67(supl.8)nov. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-567177

ABSTRACT

Foi feita análise de prontuários de pacientes com fibromialgia atendidos no Setor de Dor da Unifesp no período de um ano, anotando dados, como idade, sexo, estado civil, ocupação, outras síndromes dolorosas associadas e tratamentos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Statistical Data , Fibromyalgia/diagnosis , Fibromyalgia/epidemiology , Fibromyalgia/pathology , Fibromyalgia/therapy
8.
Rev. bras. anestesiol ; 60(4): 399-405, jul.-ago. 2010. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-554326

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica é muito prevalente e o custo do tratamento pode ter impacto relevante sobre as pessoas e a sociedade. O objetivo deste estudo foi avaliar os custos mensais médios dos medicamentos para tratamento ambulatorial da dor crônica. MÉTODO: Neste estudo, analisou-se o custo de medicamentos empregados por 233 pacientes com dor crônica (117 com dor nociceptiva, 59 com dor neuropática e 57 com dor mista) e atendidos no Centro Alfa da UNIFESP, entre janeiro de 2004 e janeiro de 2008. RESULTADOS: A média de custos geral foi de R$127,74 (custo mínimo de R$5,00 e máximo de R$780,00). CONCLUSÕES: O estudo revelou que os custos de medicamentos não diferem de forma significativa, levando-se em conta o tipo de dor envolvida.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Chronic pain is very prevalent and the cost of its treatment can cause a relevant impact on people and society. The objective of this study was to evaluate the monthly cost of drugs used in the outpatient treatment of chronic pain. METHODS: In the present study the cost of the drugs used by 233 patients with chronic pain (117 with nociceptive pain, 59 with neuropathic pain, and 57 with mixed pain) followed at the Alpha Center of UNIFESP between January 2004 and January 2008 was evaluated. RESULTS: The mean general cost was R$ 127.74 (from R$ 5.00 to R$ 780.00). CONCLUSIONS: This study showed that the cost of the drugs does not differ significantly taking into consideration the type of pain.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El dolor crónico ocurre muy a menudo y el coste del tratamiento puede tener un impacto relevante en las personas y en la sociedad. El objetivo de este estudio fue evaluar los costes mensuales promedios de los medicamentos para el tratamiento ambulatorial del dolor crónico. MÉTODO: En este estudio, analizamos el coste de los medicamentos utilizados por 233 pacientes con dolor crónico (117 con dolor nociceptivo, 59 con dolor neuropático y 57 con dolor mixto), y que fueron atendidos en el Centro Alfa de la UNIFESP, entre enero de 2004 y enero de 2008. RESULTADOS: El promedio general de los costes rondó los R$ 127,74 (coste mínimo de R$ 5,00 y máximo de R$ 780,00). CONCLUSIONES: El estudio reveló que los costes de medicamentos no son diferentes de forma significativa, teniendo en cuenta el tipo de dolor que existe.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Analgesics/economics , Pain/drug therapy , Ambulatory Care , Analgesics/therapeutic use , Chronic Disease , Costs and Cost Analysis , Longitudinal Studies , Retrospective Studies
9.
Rev. bras. anestesiol ; 60(3): 325-332, maio-jun. 2010.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-549090

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Grande parte dos pacientes submetidos à operação experimentam dor moderada a intensa, havendo necessidade de melhorar a técnica analgésica. A lidocaína tem sido usada amplamente por via venosa para tratamento de dor crônica. O objetivo foi fazer uma revisão sobre o uso de lidocaína por via venosa para analgesia pós-operatória. CONTEÚDO: Foi realizada revisão dos aspectos farmacológicos da lidocaína, dos mecanismos de ação desse anestésico local e de estudos clínicos nos quais os autores empregaram lidocaína intraoperatória. CONCLUSÕES: A lidocaína venosa pode promover efeito analgésico para procedimentos cirúrgicos, sendo mais uma alternativa para o tratamento da dor aguda. A realização de mais estudos controlados com diferentes intervenções operatórias poderá trazer mais informações sobre essa modalidade analgésica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Most patients undergoing surgery experience moderate to severe pain, indicating the need to improve the anesthetic technique. Intravenous lidocaine has been widely used in the treatment of chronic pain. The objective of this report was to review the use of intravenous lidocaine for postoperative analgesia. CONTENTS: The pharmacologic aspects and mechanism of action of lidocaine as well as clinical studies in which the authors used intraoperative lidocaine were reviewed. CONCLUSIONS: Intravenous lidocaine can promote analgesia in surgical procedures, representing another alternative for the treatment of acute pain. Controlled studies with different surgical interventions could bring more information on this modality of analgesia.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Gran parte de los pacientes sometidos a la operación, experimentan dolor moderado a intenso, lo que hace necesario mejorar la técnica analgésica. La lidocaína ha sido usada ampliamente por vía venosa para el tratamiento de dolor crónico. El objetivo de este estudio fue hacer una revisión sobre el uso de la lidocaína por vía venosa para la analgesia postoperatoria. CONTENIDO: Fue realizada una revisión de los aspectos farmacológicos de la lidocaína, de los mecanismos de acción de ese anestésico local, y de los estudios clínicos en los cuales los autores usaron lidocaína intraoperatoria. CONCLUSIONES: La lidocaína venosa puede promover un efecto analgésico para procedimientos quirúrgicos, siendo una alternativa más para el tratamiento del dolor agudo. La realización de más estudios controlados con diferentes intervenciones operatorias podrá traer más informaciones sobre esa modalidad analgésica.


Subject(s)
Pain, Postoperative/drug therapy , Lidocaine/pharmacology
10.
São Paulo med. j ; 128(1): 5-9, Jan. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-547387

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Controversy exists regarding the site of action of fentanyl after epidural injection. The objective of this investigation was to compare the efficacy of epidural and intravenous fentanyl for orthopedic surgery. DESIGN AND SETTING: A randomized double-blind study was performed in Hospital São Paulo. METHODS: During the postoperative period, in the presence of pain, 29 patients were divided into two groups: group 1 (n = 14) received 100 µg of fentanyl epidurally and 2 ml of saline intravenously; group 2 (n = 15) received 5 ml of saline epidurally and 100 µg of fentanyl intravenously. The analgesic supplementation consisted of 40 mg of tenoxicam intravenously and, if necessary, 5 ml of 0.25 percent bupivacaine epidurally. Pain intensity was evaluated on a numerical scale and plasma concentrations of fentanyl were measured simultaneously. RESULTS: The percentage of patients who required supplementary analgesia with tenoxicam was lower in group 1 (71.4 percent) than in group 2 (100 percent): 95 percent confidence interval (CI) = 0.001-0.4360 (P = 0.001, Fisher's exact test; relative risk, RR = 0.07). Epidural bupivacaine supplementation was also lower in group 1 (14.3 percent) than in group 2 (53.3 percent): 95 percent CI = 0.06-1.05 (P = 0.03, Fisher's exact test; RR = 0.26). There was no difference in pain intensity on the numerical scale. Mean fentanyl plasma concentrations were similar in the two groups. CONCLUSION: Intravenous and epidural fentanyl appear to have similar efficacy for reducing pain according to the numerical scale, but supplementary analgesia was needed less frequently when epidural fentanyl was used.


CONTEXTO E OBJETIVO: Existem controvérsias sobre o local de ação do fentanil injetado por via peridural. O objetivo foi comparar a eficácia do fentanil peridural e do venoso em cirurgias ortopédicas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo aleatório, duplo-cego, realizado no Hospital São Paulo. MÉTODO: No pós-operatório, na presença de dor, 29 pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1 (n = 14) recebeu solução de 100 mcg de fentanil por via peridural e 2 ml de solução salina venosa; grupo 2 (n = 15), 5 ml de solução salina peridural e 100 µg de fentanil venoso. A complementação analgésica foi com 40 mg de tenoxicam venoso e, se necessário, 5 ml de bupivacaína 0.25 por cento. A intensidade da dor foi avaliada pela escala numérica e a concentração plasmática do fentanil foi medida simultaneamente. RESULTADOS: A percentagem de pacientes que necessitaram de complementação analgésica com tenoxicam foi menor no grupo 1 (71.4 por cento versus 100.0 por cento grupo 2): intervalo de confiança, IC 95 por cento = 0.001-0.4360 (P = 0.001, teste exato de Fisher; risco relativo, RR = 0.07). A complementação com bupivacaína peridural também foi menor no grupo 1 (14.3 por cento versus 53.3 por cento grupo 2): IC 95 por cento = 0.06-1.05 (P = 0.03, teste exato de Fisher; RR = 0.26). Não houve diferença na intensidade da dor avaliada pela escala numérica. As concentrações plasmáticas do fentanil foram semelhantes nos dois grupos. CONCLUSÃO: A eficácia do fentanil venoso e peridural parece ser semelhante na redução da dor de acordo com a escala numérica, porém a frequência de analgesia suplementar foi menor com o uso do fentanil peridural.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Anesthesia, Epidural , Anesthesia, Intravenous , Anesthetics, Intravenous/administration & dosage , Fentanyl/administration & dosage , Pain, Postoperative/drug therapy , Age Factors , Analysis of Variance , Bupivacaine/administration & dosage , Double-Blind Method , Orthopedic Procedures , Piroxicam/administration & dosage , Piroxicam/analogs & derivatives , Sex Factors , Time Factors , Young Adult
11.
São Paulo med. j ; 128(5): 259-262, 2010. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-569483

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: The role of immune response and proinflammatory cytokines in the pathogenesis of chronic pain has been of growing interest. In order to evaluate whether there is any association between disc herniation and elevated cytokine levels, we measured cytokine levels in patients with chronic low back pain and in healthy subjects. DESIGN AND SETTING: Analytical cross-sectional study at the Pain Clinic of Universidade Federal da Bahia (UFBA). METHODS: Cytokine levels were measured using the enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) technique on 23 patients with low back pain (G1) and on 10 healthy subjects (G2). RESULTS: The levels of tumor necrosis factor-alpha [TNF-alpha] (G1 = 5.6 ± 2.3 pg/ml; G2 = 1.6 ± 0.5 pg/ml; P = 0.01) and interleukin-6 [IL-6] (G1 = 4.1 ± 3.0 pg/ml; G2 = 0.9 ± 0.4 pg/ml; P = 0.01) were higher in G1. There were no statistically significant differences in relation to interleukin-1 [IL-1] (G1 = 0.5 ± 0.3 pg/ml; G2 = 0.5 ± 0.1 pg/ml; P = 1) or soluble tumor necrosis factor receptor [sTNF-R] (G1 = 572 pg/ml ± 36; G2 = 581 ± 50 pg/ml; P = 0.87). CONCLUSION: The patients with chronic low back pain due to disc herniation presented higher levels of TNF-alpha and IL-6, but not of IL-1 or sTNF-R.


CONTEXTO E OBJETIVO: A função da resposta imunológica e das citocinas pró-inflamatórias na patogênese da dor crônica tem tido interesse crescente. Para avaliar se há correlação entre hérnia de disco e aumento de citocinas, foi medida a concentração de citocinas em pacientes com lombalgia crônica e em indivíduos sadios. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico realizado na Clínica de Dor da Universidade Federal da Bahia (UFBA). MÉTODO: As concentrações de citocinas foram medidas pela técnica de ELISA (enzyme linked immunosorbent assay) em 23 pacientes com lombalgia (G1) e 10 sadios (G2). RESULTADOS: As concentrações de fator-alfa de necrose tumoral [TNF-alpha] (G1 = 5.6 ± 2.3 pg/ml; G2 = 1.6 ± 0.5 pg/ml; P = 0,01) e interleucina-6 [IL-6] (G1 = 4.1 ± 3.0 pg/ml; G2 = 0.9 ± 0.4 pg/ml; P = 0,01) foram maiores no G1. Não houve diferença estatisticamente significante para interleucina-1 [IL-1] (G1 = 0.5 ± 0.3 pg/ml; G2 = 0.5 ± 0.1 pg/ml; P = 1) e receptor solúvel do factor de necrose tumoral [sTNF-R] (G1 = 572 pg/ml ± 36; G2 = 581 ± 50 pg/ml; P = 0,87). CONCLUSÃO: Os pacientes com lombalgia crônica por hérnia de disco apresentam concentrações maiores de TNF-alpha e IL-6, mas não de IL-1 ou sTNF-R.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Cytokines/blood , Intervertebral Disc Displacement/complications , Low Back Pain/blood , Lumbar Vertebrae , Epidemiologic Methods , Interleukin-1/blood , /blood , Low Back Pain/etiology , Receptors, Tumor Necrosis Factor, Type I/blood , Tumor Necrosis Factor-alpha/blood
12.
Rev. bras. anestesiol ; 59(4): 387-395, jul.-ago. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-521551

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio de plexo cervical permite avaliação neurológica durante a endarterctomia, além de manter analgesia pós-operatória. A clonidina é agonista alfa2 com efeito analgésico em diferentes bloqueios. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito analgésico da clonidina com bupivacaína em relação à bupivacaína isolada em bloqueio de plexo cervical. MÉTODO: Foram avaliados 30 pacientes de forma aleatória e duplamente-encoberta divididos em dois grupos: G1 recebeu 1,5 mg.kg-1 de bupivacaína a 0,375 por cento associados a 150 »g de clonidina (2 mL) e G2, 1,5 mg.kg-1 de bupivacaína a 0,375 por cento associados à solução fisiológica (2 mL). Foram avaliados: frequência cardíaca e pressão arterial nos momentos 0 (bloqueio), 30, 60, 90 e 120 minutos; necessidade de complementação anestésica; momento para primeira complementação analgésica; quantidade de analgésico usada e intensidade da dor nos momentos 0 (término da operação), 30, 60, 120, 240 e 360 minutos. RESULTADOS: A complementação anestésica com lidocaína foi de 3,8 mL no G1 e 3,6 mL no G2 sem diferença estatística significativa. O momento para a primeira complementação foi de 302,6 ± 152,6 minutos no G1, e de 236,6 ± 132,9 minutos no G2, sem diferença significativa. Não houve diferença na dose de dipirona e tramadol usada. Não houve diferença na intensidade da dor entre os grupos. CONCLUSÃO: A associação de 150 »g de clonidina à bupivacaína em bloqueio de plexo cervical para endarterectomia de carótida não promoveu melhora significativa do efeito analgésico avaliado por intensidade da dor, primeira complementação analgésica e quantidade de analgésico complementar.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Neurological evaluation can be done during cervical plexus block for endarterectomy, which also maintains postoperative analgesia. The objective of this study was to compare the analgesic effects of clonidine associated with bupivacaine to those of bupivacaine in cervical plexus block. METHODS: A randomized double-blind study was undertaken with 30 patients divided in two groups: G1 received 1.5 mg.kg-1 of 0.375 percent bupivacaine associated with 150 »g of clonidine (2 mL), and G2 received 1.5 mg.kg-1 of 0.375 percent bupivacaine associated with NS (2 mL). The following parameters were evaluated: heart rate and blood pressure at 0 (block), 30, 60, 90, and 120 minutes; the need for anesthetic supplementation; time until the first analgesic supplementation; amount of analgesic used; and pain severity at 0 (end of the surgery), 30, 60, 120, 240, and 360 minutes. RESULTS: Group 1 received 3.8 mL of lidocaine for anesthetic supplementation, while G2 received 3.6 mL of lidocaine, but this difference was not statistically significant. In G1, the time until the first supplementation was 302.6 ± 152.6 minutes, and in G2 it was 236.6 ± 132.9 minutes, which was not statistically significant. Differences between the doses of dypirone and tramadol were not observed. Differences in pain severity between both groups were not observed either. CONCLUSION: The association of 150 »g of clonidine and bupivacaine in cervical plexus block for carotid endarterectomy did not improve significantly the analgesic effects evaluated by pain severity, time until the first analgesic supplementations and amount of supplementary analgesics.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo de plexo cervical permite la evaluación neurológica durante la endarterectomía, además de mantener la analgesia postoperatoria. La clonidina es agonista alfa-2 con un efecto analgésico en diferentes bloqueos. El objetivo de este estudio fue comparar el efecto analgésico de la clonidina con la bupivacaína con relación a la bupivacaína aislada en bloqueo de plexo cervical. MÉTODO: Se evaluaron 30 pacientes, de forma aleatoria y en doble ciego, divididos en dos grupos: G1 recibió 1,5 mg.kg-1 de bupivacaína a 0,375 por ciento asociados a 150 »g de clonidina (2 mL) y G2, 1,5 mg.kg-1 de bupivacaína a 0,375 por ciento asociados a la solución fisiológica (2 mL). Se evaluaron la frecuencia cardiaca y la presión arterial en los momentos 0 (bloqueo), 30, 60, 90 y 120 minutos; la necesidad de complementación anestésica; el momento para la primera complementación analgésica; la cantidad de analgésico usado y la intensidad del dolor en el momento 0 (término de la operación), 30, 60, 120, 240 y 360 minutos. RESULTADOS: La complementación anestésica con lidocaína fue de 3,8 mL en el G1 y 3,6 mL en el G2 sin diferencias estadísticas significativas. El momento para la primera complementación fue de 302,6 ± 152,6 minutos en el G1, y de 236,6 ± 132,9 minutos en el G2, sin diferencia significativa. No hubo diferencia en la dosis de dipirona y tramadol usada. No hubo diferencia en la intensidad del dolor entre los grupos. CONCLUSIÓN: La asociación de 150 »g de clonidina a bupivacaína en el bloqueo de plexo cervical para la endarterectomía de carótida, no generó ninguna mejoría significativa del efecto analgésico evaluado por la intensidad del dolor, en la primera complementación analgésica y en la cantidad de analgésico complementario.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Analgesics/administration & dosage , Anesthetics, Combined/administration & dosage , Anesthetics, Local/administration & dosage , Bupivacaine/administration & dosage , Cervical Plexus , Clonidine/administration & dosage , Endarterectomy, Carotid , Nerve Block , Pain, Postoperative/prevention & control , Double-Blind Method
13.
Rev. bras. anestesiol ; 59(4): 476-480, jul.-ago. 2009.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-521561

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A neuralgia do nervo trigêmeo é uma condição intensamente dolorosa, caracterizada por surtos de dor lancinante e súbita, tipo choque, com duração de poucos segundos a dois minutos e geralmente unilateral. Sua incidência anual é de cerca de 4,3 em 100.000 na população geral, tendo manifestação bilateral em apenas 3 por cento desses casos. O objetivo deste artigo foi descrever um caso raro de neuralgia do trigêmeo primário bilateral. RELATO DO CASO: Paciente de 61 anos, maranhense, casada, do lar, com antecedente de hipertensão arterial e há seis anos com queixa de dor intensa em V2-V3 à esquerda, com duração de 5 a 10 segundos, em região lateral do nariz e mandibular, com piora ao falar, mastigar e com diminuição da temperatura. Já havia utilizado clorpromazina (3 mg a cada oito horas) e carbamazepina (200 mg a cada oito horas) durante seis meses sem alívio da dor. Ao exame físico apresentava alodinia térmica e mecânica em regiões de V2-V3. Estava em uso de gabapentina (1.200 mg ao dia) com alívio parcial da dor. Foi então aumentada a gabapentina para 1500 mg ao dia e introduzida amitriptilina 12,5 mg à noite. Evoluiu com dor leve e esporádica com diminuição da intensidade da dor ao longo de 10 meses de tratamento, sendo reduzida progressivamente a gabapentina para 600 mg ao dia e mantida a amitriptilina 12,5 mg ao dia. Após um ano, começou a apresentar dor de característica semelhante em região mandibular à direita, tendo melhorado com aumento de gabapentina para 900 mg ao dia. Não apresentava exames alterados de tomografia ou ressonância magnética de encéfalo. CONCLUSÕES: A carbamazepina é o fármaco de primeira escolha para tratamento de neuralgia trigeminal, porém a gabapentina tem sido cada vez mais utilizada como primeira medida farmacológica ou em casos refratários à terapia convencional.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Trigeminal neuralgia is an extremely painful condition characterized by recurrent episodes of sudden, lancinating, shock-like pain lasting from a few seconds to two minutes usually unilateral. It has an annual incidence of approximately 4.3 in 100,000 in the general population and only 3 percent of those cases present bilateral manifestation. The objective of this report was to describe a rare case of bilateral trigeminal neuralgia. CASE REPORT: A 61 years old housewife from Maranhão, Brazil, married, with a history of hypertension, presented with a six-year history of severe pain in the left V2-V3 regions, lasting 5 to 10 seconds, in the lateral aspect of the nose and mandible, worsening by talking, chewing, and with a decrease in temperature. She had been treated with chlorpromazine (3 mg every eight hours) and carbamazepine (200 mg every eight hours) during six months without improvement. On physical exam, the patient presented thermal and mechanical allodynia in the V2-V3 regions. She was using gabapentin (1,200 mg/day) with partial relief of the pain. The dose of gabapentin was increased to 1,500 mg/day and amitriptyline 12.5 mg at night was added to the therapeutic regimen. The patient evolved with mild and sporadical pain and a reduction in pain severity during 10 months; the dose of gabapentin was progressively reduced to 600 mg/day, and amitriptyline was maintained at 12.5 mg/day. After one year, the patient developed similar pain in the region of the right mandible, which improved with an increase in the dose of gabapentin to 900 mg/day. Head CT and MRI did not show any abnormalities. CONCLUSIONS: Carbamazepine is the first choice for the treatment of trigeminal neuralgia; however, the use of gabapentin as the first pharmacological choice or in cases refractory to conventional therapy has been increasing.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La neuralgia del nervio trigémino es una condición intensamente dolorosa, caracterizada por brotes de dolor lancinantes y súbitos, del tipo descarga eléctrica, con una duración de pocos segundos a dos minutos y generalmente unilateral. Su incidencia anual es de cerca de 4,3 en 100.000 en la población general, manifestándose bilateralmente en solo un 3 por ciento de esos casos. El objetivo de este artículo fue describir un caso raro de neuralgia del trigémino primario bilateral. RELATO DEL CASO: Paciente de 61 años, del estado brasileño de Maranhão, casada, ama de casa, con antecedentes de hipertensión arterial y hace seis años quejándose de dolor intenso en V2-V3 a la izquierda, con una duración de 5 a 10 segundos en la región lateral de la nariz y la mandíbula, con empeoramiento al hablar, masticar y con una reducción de la temperatura. Ya había utilizado clorpromazina (3 mg a cada ocho horas), y carbamazepina (200 mg a cada ocho horas), durante seis meses sin que se le aliviase el dolor. Cuando se le examinó físicamente, presentaba alodinia térmica y mecánica en regiones de V2-V3. Estaba usando gabapentina (1.200 mg al día), con alivio parcial del dolor. Se le aumentó entonces la gabapentina para 1.500 mg al día y se le introdujo la amitriptilina 12,5 mg por la noche. La paciente desarrolló un ligero y esporádico dolor, con una reducción de su intensidad a lo largo de 10 meses de tratamiento, siendo reducida progresivamente la gabapentina para 600 mg al día y mantenida la amitriptilina 12,5 mg al día. Después de un año, empezó a presentar dolor de características similares en la región mandibular a la derecha, y mejoró con el aumento de la gabapentina para 900 mg al día. No presentaba exámenes de tomografía o resonancia magnética de encéfalo alterados. CONCLUSIONES: La carbamazepina es el fármaco de primera elección para el tratamiento de la neuralgia trigeminal, sin embargo la gabapentina ha sido cada vez ...


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Trigeminal Neuralgia , Trigeminal Neuralgia/drug therapy , Trigeminal Neuralgia/physiopathology
14.
Rev. bras. anestesiol ; 59(3): 297-303, maio-jun. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-514990

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As citocinas pró-inflamatórias têm função importante na fisiopatologia das síndromes dolorosas neuropáticas. O objetivo desse estudo foi avaliar os níveis plasmáticos de citocinas pró-inflamatórias antes e após o tratamentocom tramadol em pacientes com hérnia discal e síndrome do túnel do carpo e compará-los com indivíduos normais.MÉTODO: Investigou-se 38 pacientes com dor neuropática por hérnia discal ou síndrome do túnel do carpo. Todos os pacientes foram tratados com tramadol de liberação controlada (100 mg em 12h) durante 10 dias. Realizaram-se coletas de sangue venoso (5 mL), no período matutino, antes do tratamento e no 11º dia e as amostras foram armazenadas até análise (-70ºC). Foram utilizados testes enzimáticos ELISA para dosagem de citocinas plasmáticas (TNF-α, IL-1, IL-6) e receptores sTNF-R1, (R & D Systems). Realizou-se dosagem de citocinas em soro de 10 voluntários sadios. RESULTADOS: A concentração de TNF-α antes (5,8 ± 2,8 pg.mL-1) foi significativamente maior que após o tramadol (4,8 ± 2,1 pg.mL-1; p = 0,04, Teste Mann-Whitney). Não houve diferença significativa de IL-1β, IL-6 e sTNF-R1 antes e após o tratamento. As concentrações plasmáticas de TNF-α (sadios: 1,4 ± 0,5; pacientes com dor: 5,8 ± 2,8 pg.mL-1; p = 0.01) e IL-6 (sadios: 1,2 ± 0,8; pacientes com dor: 3,5 ± 2,6 pg.mL-1; p = 0,01) foram significativamente maiores nos pacientes com dor neuropática que nos voluntários, Teste de Mann-Whitney. CONCLUSÕES: Nos pacientes com hérnia discal e síndrome do túnel do carpo as concentrações plasmáticas de TNF-α e IL-6 foram maiores que em voluntários sadios, não havendo diferença das concentrações de sTNF-R e IL-1β. Houve redução da concentraçãoplasmática de TNF-α após tratamento com tramadol (100 mg em 12h), mas não de IL-6, sTNF-R e IL-1β.


BACKGROUND AND METHODS: Proinflammatory cytokines play an important role in the pathophysiology of neuropathic pain syndromes. The objective of this study was to evaluate plasma levels of proinflammatory cytokines before and after treatment with tramadol in patients with herniated intervertebral disks and carpal tunnel syndrome, and to compare them with normal individuals. METHODS: Thirty-eight patients with neuropathic pain secondary to herniated intervertebral disks or carpal tunnel syndrome participated in this study. All patients were treated with controlled release tramadol (100 mg every 12 hours) for 10 days. Venous blood (5 mL) was collected in the morning, before treatment and on the 11th day, and stored (-70º C) until analysis. ELISA was used to determine the plasma levels of cytokines (TNF-α, IL-1, IL-6) andreceptors sTNF-R1 (R & D Systems). Plasma levels of cytokines of 10 healthy volunteers were also determined. RESULTS: The concentration of TNF-α before (5.8 ± 2.8 pg.mL-1) was significantly higher than after treatment with tramadol (4.8 ± 2.1 pg.mL-1; p = 0.04, Mann-Whitney test). The levels of IL-1β, IL-6, and sTNF-R1 before and after treatment with tramadol showed nosignificant differences. Plasma levels of TNF-α (healthy individuals: 1.4 ± 0.5; pain patients: 5.8 ± 2.8 pg.mL-1; p = 0.01) and IL-6 (healthy individuals: 1.2 ± 0.8; pain patients: 3.5 ± 2.6 pg.mL-1; p = 0.01) were significantly higher in patients with neuropathic pain, Mann-Whitney Test. CONCLUSIONS: In patients with herniated intervertebral disks and carpal tunnel syndrome, plasma levels of TNF-α and IL-6 werehigher than in healthy volunteers, while differences in the concentrations of sTNF-R and IL-1β were not observed. Plasma levels of TNF-α, but not of IL-6, sTNF-R, and IL-1β, decreased after treatment with tramadol (100 mg every 12 hours).


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Las interleucinas proinflamatorias tienen una función importante en la fisiopatología de los síndromes dolorosos neuropáticos. El objetivo de este estudio, fue evaluar los niveles plasmáticos de interleucinas proinflamatorias antes y después del tratamiento con tramadol en pacientes con hernia de disco y síndromedel túnel del carpo, y compararlos con individuos normales. MÉTODO: Se investigaron 38 pacientes con dolor neuropático por hernia de disco o síndrome del túnel del carpo. Todos los pacientes fueron tratados con tramadol de liberación controlada (100 mg en 12h) durante 10 días. Se realizaron muestras de sangre venosa (5 mL), por la mañana, antes del tratamiento y en el 11º día, y las mismas se almacenaron para ser analizadas (-70ºC). Se utilizaron test enzimáticos ELISA para la dosificación de las interleucinas plasmáticas (TNF-α, IL-1, IL-6) y receptores sTNFR1, (R & D Systems). Se realizó la dosificación de interleucinasen suero de 10 voluntarios sanos. RESULTADOS: La concentración de TNF-α antes (5,8 ± 2,8 pg.mL-1) fue significativamente mayor que después del tramadol (4,8 ± 2,1 pg.mL-1; p = 0,04, Test de Mann-Whitney). No hubo diferencia significativa de IL-1β, IL-6 y sTNF-R1 antes y después del tratamiento. Las concentraciones plasmáticas de TNF-α (sanos: 1,4 ± 0,5; pacientes con dolor: 5,8 ± 2,8 pg.mL-1; p = 0.01) y IL-6 (sanos: 1,2 ± 0,8; pacientes con dolor: 3.5 ± 2,6 pg.mL-1; p = 0,01) fueron significativamente mayores en los pacientes con dolor neuropático que en los voluntarios, test de Mann-Whitney. CONCLUSIONES: En los pacientes con hernia discal y síndrome del túnel del carpo, las concentraciones plasmáticas de TNF-α yIL-6, fueron más elevadas que en los voluntarios sanos, no habiendo ninguna diferencia en las concentraciones de sTNF-R y IL-1β...


Subject(s)
Humans , Cytokines/analysis , Tumor Necrosis Factor-alpha/analysis , Interleukin-1/analysis , /analysis , Tramadol/therapeutic use , Intervertebral Disc Displacement/drug therapy , Carpal Tunnel Syndrome/drug therapy
15.
Rev. bras. anestesiol ; 59(1): 87-98, jan.-fev. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-505830

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A gabapentina tem sido utilizada como adjuvante no tratamento da dor pós-operatória com componente neuropático. É responsável pela inibição da sensibilização central, diminuindo a dor pós-operatória. CONTEÚDO: Foram selecionados todos os estudos clínicos com distribuição aleatória que avaliaram o efeito da gabapentina na dor pós-operatória em humanos entre 2002 e 2007. Foram encontrados 26 artigos publicados. Em 17 estudos os pacientes receberam dose única pré-operatória que variou de 300 a 1.200 mg entre 30 min e duas horas antes dos procedimentos. Nos demais estudos a medicação foi iniciada entre uma e 24 horas antes dos procedimentos, foi continuada por dois a dez dias na dose de 1.200 a 1.800 mg.dia-1. Para medida de intensidade da dor foram utilizadas a Escala Analógica Visual ou Numérica. Em 75 por cento dos que receberam somente dose pré os escores foram menores com uso de gabapentina e também em 55,6 por cento dos que receberam dose pré e pós. O consumo de opióide foi menor em 82,4 por cento dos que receberam dose pré e em 77,8 por cento dos que receberam pré e pós. Em estudos que usaram pré, quatro não descreveram efeitos adversos; não houve diferença em 52,9 por cento, mais náusea ou vômito em 11,8 por cento, mais tontura em 5,9 por cento, mais sedação em 5,9 por cento, menos náusea ou vômito em um e menos retenção urinária em um. Em estudos que usaram pré e pós, quatro não descreveram efeitos adversos; não houve diferença em 22,2 por cento, mais náusea ou vômito em 11,1 por cento, mais tontura em 22,2 por cento e mais sedação em 11,1 por cento. CONCLUSÕES: A gabapentina usada tanto antes como antes e após a operação promove diminuição da intensidade da dor e da necessidade de complementação analgésica.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La gabapentina ha sido utilizada como adyuvante en el tratamiento del dolor postoperatorio con componente neuropático. Es responsable de la inhibición de la sensibilización central, disminuyendo el dolor postoperatorio. CONTENIDO: Fueron seleccionados todos los estudios clínicos con distribución aleatoria que evaluaron el efecto de la gabapentina en el dolor postoperatorio en humanos entre 2002 y 2007. Se encontraron 26 artículos publicados. En 17 estudios, los pacientes recibieron dosis única preoperatoria que varió entre 300 y 1200mg y entre 30min y dos horas antes de los procedimientos. En los demás estudios, la medicación fue iniciada entre una y 24 horas antes de los procedimientos, y continuada por dos a 10 días en la dosis de 1.200 a 1.800 mg.día-1. Para una medida de intensidad del dolor, fueron utilizadas la Escala Analógica Visual o Numérica. En un 75 por ciento entre los que recibieron solamente la dosis pre, los puntajes fueron menores con el uso de la gabapentina y también en un 55,6 por ciento entre los que recibieron dosis pre y pos. El consumo de opioide fue menor en un 82,4 por ciento de los que recibieron dosis pre y en un 77,8 por ciento en los que recibieron pre y pos. En estudios que usaron pre, cuatro no arrojaron efectos adversos; no hubo diferencia en un 52,9 por ciento, más náusea o vómito en un 11,8 por ciento, más mareos en un 5,9 por ciento, más sedación en un 5,9 por ciento, menos náusea o vómito en uno y menos retención urinaria en uno. En estudios que usaron pre y pos, cuatro no arrojaron efectos adversos; no hubo diferencia en un 22,2 por ciento, más náusea o vómito en 11,1 por ciento, más mareo en 22,2 por ciento y más sedación en un 11,1 por ciento. CONCLUSIONES: La gabapentina usada tanto antes, como antes y después de la operación, promueve la reducción de la intensidad del dolor y de la necesidad de complementación analgésica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Gabapentin has been used as adjuvant in the treatment of postoperative pain with a neuropathic component. It is responsible for the inhibition of central sensitization, decreasing postoperative pain. CONTENTS: All clinical, randomized studies that evaluated the effects of gabapentin on postoperative pain in humans between 2002 and 2007 for a total of 26 studies were selected. In 17 studies, patients received a single preoperative dose, which ranged from 300 to 1,200 mg, 30 minutes to two hours before surgery. In the remaining studies, the administration of the drug was initiated one to 24 hours before the procedure and continued for 10 days, in doses that ranged from 1,200 to 1,800 mg.day-1. To measure pain severity, the Visual Analog or Numeric Rating Scale was used. In 75 percent of patients who received a single dose of gabapentin, scores were lower, and the same was seen in 55.6ù percent of patients who received the drugs pre- and postoperatively. Opioid consumption was reduced in 82.4 percent of patients who received a single dose, and in 77.8 percent of patients who received pre- and postoperative gabapentin. Among the studies using a single dose of gabapentin, four did not describe adverse effects; 52.9 percent showed no differences, 11.8 percent detected more nausea or vomiting, 5.9 percent experienced more dizziness, 5.9 percent more sedation, less nausea or vomiting in one, and less urinary retention in one. Among the studies with pre- and postoperative administration of gabapentin, four did not describe adverse effects; 22.2 percent showed no differences, 11.1 percent had more nausea or vomiting, 22.2 percent more dizziness, and 11.1 percent more sedation. CONCLUSIONS: Gabapentin, used before as well as before and after surgery, decreased pain severity and the need of analgesic supplementation.


Subject(s)
Humans , Analgesics/therapeutic use , Pain, Postoperative/drug therapy , Review Literature as Topic
16.
São Paulo med. j ; 126(6): 309-313, Nov. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-507485

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Osteoarthritis causes pain and disability in a high percentage of elderly people. The aim of the present study was to assess the efficacy of intra-articular morphine and bupivacaine on the joint flexion and extension angles of patients with knee osteoarthritis. DESIGN AND SETTING: A randomized double-blind study was performed at a pain clinic of Universidade Federal de São Paulo. METHODS: Thirty-nine patients with pain for more than three months, of intensity greater than three on a numerical scale (zero to 10), were included. G1 patients received 1 mg (1 ml) of morphine diluted in 9 ml of saline, intra-articularly, and G2 patients received 25 mg (10 ml) of 0.25 percent bupivacaine without epinephrine. Pain was assessed on a numerical scale and knee flexion and extension angles were measured after administration of the drugs at rest and during movement. The total amount of analgesic supplementation using 500 mg doses of paracetamol was also determined. RESULTS: No significant difference in pain intensity was observed between G1 and G2. Significant decreases in pain at rest and during movement and significant increases in mean flexion and extension angles were observed in both groups, with no significant difference between the two groups. The mean total amount of paracetamol used over a seven-day period was 3578 mg in G1 and 5333 mg in G2 (P = 0.2355; Mann-Whitney test). CONCLUSION: The analgesic effects of 1 mg of morphine and 25 mg of 0.25 percent bupivacaine were similar among patients with osteoarthritis of the knee.


CONTEXTO E OBJETIVO: A osteoartrite é a mais freqüente entre as doenças articulares em pessoas idosas. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da bupivacaína e da morfina por via intra-articular no ângulo de flexão e extensão da articulação do joelho em pacientes portadores de osteoartrite. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo aleatório e duplo-cego, realizado na Clínica de Dor. MÉTODOS: 39 pacientes foram divididos em dois grupos: G1 (n = 18) recebendo 1 mg (1 ml) de morfina por via intra-articular diluída em 9 ml de soro fisiológico a 0,9 por cento e G2 (n = 21) recebendo 25 mg (10 ml) de bupivacaína 0,25 por cento sem vasoconstritor por via intra-articular. A intensidade da dor foi avaliada pela escala numérica ao repouso e ao movimento, após a injeção dos medicamentos. Foi avaliada a necessidade de complementação analgésica com paracetamol (500 mg). RESULTADOS: Dos 39 pacientes, 31 completaram o estudo. Não houve diferença significante da dor pela escala numérica ao repouso e ao movimento entre os dois grupos nos tempos estudados. Não houve diferença entre os dois grupos no tempo entre a administração da solução intra-articular e na necessidade de complementação analgésica. A dose média do paracetamol utilizada no primeiro dia da semana foi de 796 mg no G1 e de 950 mg no G2; a complementação na semana foi de 3578 mg no G1 e 5333 mg no G2. CONCLUSÃO: O efeito analgésico de 1 mg de morfina intra-articular e de 25 mg de bupivacaína a 0,25 por cento sem vasoconstritor são semelhantes em pacientes com osteoartrite do joelho.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Anesthetics, Local/administration & dosage , Bupivacaine/administration & dosage , Morphine/administration & dosage , Osteoarthritis, Knee/drug therapy , Analysis of Variance , Double-Blind Method , Injections, Intra-Articular , Locomotion , Osteoarthritis, Knee/physiopathology , Pain Measurement/drug effects , Rest , Time Factors
17.
Rev. bras. anestesiol ; 57(1): 19-31, jan.-fev. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-440114

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A morfina é muito usada para o alívio da dor oncológica. Entretanto, pode ocorrer tolerância com seu uso prolongado. A associação de antagonista de receptores NMDA pode diminuir ou retardar esse fenômeno. A S(+) cetamina parece ser mais potente e com menos efeitos colaterais. O objetivo deste estudo foi avaliar a ação da S(+) cetamina associada à morfina no tratamento da dor oncológica. MÉTODO: Foram avaliados, de forma duplamente encoberta, 30 pacientes divididos em dois grupos. Os do G1 receberam 10 mg de morfina a cada seis horas, associada a 10 mg de S(+) cetamina a cada oito horas, por via oral. Os do G2 receberam 10 mg de morfina a cada seis horas, associada ao placebo a cada oito horas, por via oral. A dose de morfina foi aumentada em 5 mg, quando necessário. A intensidade da dor foi avaliada por meio de escala verbal. RESULTADOS: A porcentagem de dor ausente e leve foi semelhante nos grupos (G1 = 0 e G2 = 0 no M0; G1 = 22,2 e G2 = 53,8 no M1; G1 = 22,2 e G2 = 61,5 no M2; G1 = 44,6 e G2 = 61,5 no M3; e G1 = 44,5 e G2 = 53,8 no M4); teste do Qui-quadrado. Foi observada porcentagem de alívio moderado e completo semelhante nos grupos (G1 = 33,4 e G2 = 53,9 após uma semana; G1 = 44,4 e G2 = 69,2 após duas semanas; G1 = 66,6 e G2 = 69,2 após três semanas; G1 = 55,6 e G2 = 53,9 após quatro semanas); teste do Qui-quadrado. A necessidade de aumento da dose de morfina foi semelhante nos dois grupos (G1 = 2,22 e G2 = 2,15), teste de Mann-Whitney. CONCLUSÕES: Não foi observado aumento do efeito analgésico com 10 mg de S (+) cetamina, administrada a cada oito horas por via oral associada à morfina no tratamento da dor oncológica.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Morphine is used frequently to treat oncologic pain. However, tolerance may develop with prolonged use. The association of a NMDA receptor antagonist may reduce or delay the onset of tolerance. S(+) ketamine seems to be more potent and with fewer side effects. The aim of this study was to evaluate the association of S(+) ketamine and morphine in the treatment of oncologic pain. METHODS: Thirty patients, randomly divided in two groups, participated in this double-blind study. Patients in G1 received 10 mg of morphine PO every 6 hours and 10 mg of S(+) ketamine PO every 8 hours. Patients in G2 received 10 mg of morphine PO every 6 hours and placebo PO every 8 hours. The dose of morphine was adjusted by 5 mg increments whenever necessary. Pain severity was evaluated through a verbal scale. RESULTS: The percentage of no pain and mild pain was similar in both groups (G1 = 0 and G2 = 0 at M0; G1 = 22.2 and G2 = 53.8 at M1; G1 = 22.2 and G2 = 61.5 at M2; G1 = 44.6 and G2 = 61.5 at M3; and G1 = 44.5 and G2 = 53.8 at M4); Chi-square test. The percentage of moderate relief and complete relief was similar in both groups (G1 = 33.4 and G2 = 53.9 after one week; G1 = 44.4 and G2 = 69.2 after two weeks; G1 = 66.6 and G2 = 69.2 after three weeks; and G1 = 55.6 and G2 = 53.9 after four weeks); Chi-square test. The need to increase the dose of morphine was also similar in both groups (G1 = 2.22 and G2 = 2.15); Mann-Whitney test. CONCLUSIONS: We did not observe an increase on the analgesic effects of morphine with the association of 10 mg of S(+) ketamine PO in the treatment of oncologic pain.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La morfina se usa con frecuencia para o alivio del dolor oncológico. Sin embargo, puede ocurrir una tolerancia con su uso prolongado. La asociación de antagonista de receptores NMDA puede disminuir o retardar ese fenómeno. La S(+) cetamina parece ser más potente y con menos efectos colaterales. El objetivo de este estudio fue el de evaluar la acción de la S(+) cetamina asociada a la morfina en el tratamiento del dolor oncológico. MÉTODO: Fueron evaluados de forma doblemente encubierta, 30 pacientes divididos en de los grupos. Los del G1 recibieron 10 mg de morfina a cada 6 horas, asociada a 10 mg de S(+) cetamina a cada 8 horas, por vía oral. Los del G2 recibieron 10 mg de morfina a cada 6 horas, asociada al placebo a cada 8 horas, por vía oral. La dosis de morfina se aumentó en 5 mg, cuando necesario. La intensidad del dolor se midió a través de una escala verbal. RESULTADOS: El porcentaje de dolor ausente y ligero fue semejante en los grupos (G1 = 0 y G2 = 0 en el M0; G1 = 22,2 y G2 = 53,8 en el M1; G1 = 22,2 y G2 = 61,5 en el M2; G1 = 44,6 y G2 = 61,5 en el M3; y G1 = 44,5 y G2 = 53,8 en el M4); teste del Qui-cuadrado. Se observó un porcentaje de alivio moderado y completo similar en los grupos (G1 = 33,4 y G2 = 53,9 después de una semana; G1 = 44,4 y G2 = 69,2 después de de los semanas; G1 = 66,6 y G2 = 69,2 después de tres semanas; G1 = 55,6 y G2 = 53,9 después de cuatro semanas); teste del Qui-cuadrado. La necesidad de aumento de la dosis de morfina fue similar en los de los grupos (G1 = 2,22 y G2 = 2,15), prueba de Mann-Whitney. CONCLUSIONES: No se observó un aumento en el efecto analgésico con 10 mg de S (+) cetamina, administrada a cada 8 horas por vía oral asociada a la morfina en el tratamiento del dolor oncológico.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Analgesics, Opioid/pharmacology , Terminal Care/methods , Drug Combinations , Morphine/pharmacology , Pain Measurement
18.
Rev. bras. anestesiol ; 55(5): 491-499, set.-out. 2005. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-422167

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A osteoartrite é a mais freqüente entre as doenças articulares em pessoas idosas. O objetivo do estudo foi comparar o efeito analgésico da bupivacaína e da morfina por via intra-articular em pacientes portadores de osteoartrite de joelho. MÉTODO: Foram avaliados 39 pacientes em estudo duplamente encoberto, divididos de forma aleatória, em dois grupos: os do G1 (n = 18) receberam 1 mg (1 mL) de morfina diluída em 9 mL de solução fisiológica a 0,9 por cento e os do G2 (n = 21), 25 mg (10 mL) de bupivacaína a 0,25 por cento sem vasoconstritor, por via intra-articular. A intensidade da dor foi avaliada pela escala numérica e verbal nos momentos 0, 30, 60 minutos e 7 dias, em repouso e em movimento. Foram avaliados a necessidade de complementação analgésica com paracetamol (500 mg), a dose total de analgésico utilizado, a duração da analgesia e a qualidade da analgesia (pelo paciente). RESULTADOS: Dos 39 pacientes, 31 completaram o estudo. Não houve diferença significativa da intensidade da dor em repouso e em movimento entre os dois grupos nos momentos estudados. Não houve diferença entre os dois grupos no tempo entre a administração da solução e a necessidade de complementação analgésica. A dose média do paracetamol utilizada no primeiro dia da semana foi de 796 mg do G1 e de 950 mg no G2; a complementação na semana foi de 3578 mg no G1 e 5333 mg no G2. CONCLUSÕES: O efeito analgésico de 1 mg de morfina e de 25 mg de bupivacaína a 0,25 por cento sem vasoconstritor intra-articular foram semelhantes.


Subject(s)
Male , Female , Middle Aged , Humans , Analgesia/methods , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Anesthetics, Local/administration & dosage , Arthritis, Rheumatoid/surgery , Bupivacaine/administration & dosage , Injections, Intra-Articular , Morphine/administration & dosage , Pain Measurement
19.
Rev. bras. anestesiol ; 55(2): 250-255, mar.-abr. 2005. tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-416714

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Existem controvérsias sobre a eficácia da toxina botulínica em relação ao anestésico local para infiltração de pontos-gatilho. O objetivo deste estudo é comparar o efeito analgésico da toxina botulínica com o da bupivacaína, para infiltração em pontos-gatilho de síndrome miofascial crônica. MÉTODO: Foram avaliados 20 pacientes, divididos em dois grupos. Os pacientes do G1 (n = 10) receberam 25U de toxina botulínica e os do G2 (n = 10), bupivacaína a 0,25 por cento, em um a três pontos-gatilho, sendo 0,5 mL por ponto. Os pacientes foram avaliados semanalmente, durante 8 semanas. Foram associados 35 mg de orfenadrina, e 300 mg de dipirona, a cada 8 horas, e os pacientes foram submetidos à estimulação elétrica transcutânea, duas vezes por semana, durante 1 hora por sessão. A intensidade da dor foi avaliada através da escala numérica verbal e a qualidade da analgesia, pelo paciente, nos momentos zero (antes da injeção), e após 30 minutos, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 semanas. Os resultados foram submetidos à análise estatística (Mann-Whitney e Exato de Fisher). RESULTADOS: Após 30 minutos da aplicação e com 1 e 4 semanas, a intensidade da dor no G1 foi menor que no G2. Após 2, 3, 5, 7 e 8 semanas da infiltração, não houve diferença significativa entre os grupos. A qualidade da analgesia foi considerada melhor pelos pacientes do G1 que do G2, exceto após 2 semanas. CONCLUSÕES: O efeito analgésico foi melhor com toxina botulínica (25 U) que com bupivacaína a 0,25 por cento para infiltração de pontos-gatilho.


Subject(s)
Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/therapeutic use , Bupivacaine/administration & dosage , Bupivacaine/therapeutic use , Facial Pain/drug therapy , Pain Measurement , Botulinum Toxins, Type A/administration & dosage , Botulinum Toxins, Type A/therapeutic use , Treatment Outcome
20.
São Paulo; EPM; 2005. 49 p.
Monography in Portuguese | LILACS, AHM-Acervo, TATUAPE-Acervo | ID: lil-654740
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL